A Prefeitura de Catanduva está implantando galerias de águas pluviais na rua Altair para solucionar problemas de enchentes e inundações que atormentam moradores daquela região da cidade há mais de 30 anos. O serviço será feito entre a avenida José Nelson Machado e a rua Taubaté e está apenas em sua primeira etapa.
Apesar disso, na ânsia por criticar o andamento das obras, o vereador Enfermeiro Ari decidiu ostentar seu desconhecimento em vídeo na internet e chegou exibir pedaços da capa asfáltica provisória, argumentando que seria o asfalto definitivo.
De acordo com a Secretaria de Obras e Serviços, na realidade a capa asfáltica foi colocada de forma provisória para preservar as galerias instaladas e evitar erosões. Sem essa proteção, a água correria por cima dos tubos – e não por dentro deles.
Além disso, por tratar-se apenas da primeira etapa das obras, as bocas de lobo e caixas de captação não estão prontas para receber as águas, já que o sistema ainda não está interligado ao rio. Depois que tudo estiver pronto, serão executados serviços de terraplanagem sobre a tubulação e colocação da capa asfáltica.
Para a execução do serviço, realizado pela DGB Engenharia e Construções, o investimento será de R$ 558,3 mil. Ao todo, serão implantados 487 metros de tubos em pead, mais resistentes e sem risco de vazamentos, além de durabilidade maior em relação aos materiais em concreto. A previsão de término é 25 de abril.
Problemas históricos
Mais de quatro quilômetros. Essa é a extensão de galerias que estão sendo construídas pela Prefeitura de Catanduva para prevenir inundações em pontos críticos do município. Estão sendo investidos R$ 3,5 milhões – cujos resultados serão constatados em médio prazo por quem sofre há décadas com o problema.
O trabalho, supervisionado pela Secretaria de Obras e Serviços, é realizado nas ruas Antônio Girol, Altair, Mongaguá, Ibiraci e Ipiranga, além do Distrito Industrial IV e Jardim Santa Paula. Outras galerias foram concluídas no bairro Pedro Nechar e na Vila Soto, em trechos das ruas Cardoso e Tietê, fruto de contrapartida da MRV.
Fonte: Assessoria